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Edital apoia projetos de manifestações afrobrasileiras

  • Foto do escritor: Márcio Leal
    Márcio Leal
  • 17 de set.
  • 4 min de leitura
Fotos de manifestações culturais afrobrasileiras e o texto "Edital Sementes da Ancestralidade".

Estão abertas, até 6 de outubro, as inscrições para o edital "Sementes da Ancestralidade". A iniciativa da Fundação Palmares vai selecionar 25 projetos culturais afrobrasileiros em diversas áreas artísticas.


Serão selecionadas 10 propostas - duas por região do país - de agentes culturais individuais, pessoa física ou MEI, com valor de R$ 16 mil cada. E 15 projetos - três por região - apresentados por pessoa jurídica sem fins lucrativos, grupos ou coletivos culturais sem CNPJ vão receber R$ 46 mil cada.


As iniciativas devem estar enquadradas nas seguintes áreas de interesse:


  • Artes Visuais: exposições de pintura, escultura, fotografia e instalações; arte urbana e grafite; resgate de técnicas e estéticas ancestrais africanas; artesanato; escultura em madeira e ferro; máscaras e adereços rituais; arte digital; exposições sobre ancestralidade, memória e identidade negra.

  • Literatura e Produção Editorial: publicação de livros de autores afrodescendentes; revistas e zines; podcasts literários; contação de histórias e literatura oral; saraus e coletivos literários; clubes de leitura; produção de cordel; audiobooks; produção editorial em línguas africanas (iorubá, quimbundo etc.).

  • Música: samba, maracatu, capoeira e outros ritmos afrobrasileiros; bandas e artistas independentes que promovem afrobeat, jazz, soul, rap; corais e grupos vocais com repertório de músicas afrodiaspóricas; ritmos tradicionais: ijexá, axé, funk; afoxé e blocos afros; tambores de crioula; batuque, lundu e carimbó de matriz africana; música gospel negra; música eletrônica afrofuturista.

  • Dança e Performance: grupos de dança afrobrasileira, como samba de roda, dança dos orixás e afoxé; performances e espetáculos que exploram temas da diáspora africana; oficinas e workshops de danças tradicionais; danças populares: maculelê; dança afrocontemporânea; dança do coco; congada e moçambique; danças urbanas (street dance, krump, break, passinho); performance afrofuturista.

  • Teatro e Dramaturgia: peças que abordam questões sociais, raciais e históricas da população negra; teatro de rua; festivais de dramaturgia negra; dramaturgia de terreiros; Slam Poetry e poesia falada; circo negro (palhaçaria, acrobacia, contação afrocentrada); radioteatro e podcasts narrativos negros.

  • Moda e Estética: produção e desfiles de moda afrobrasileira e afrodiaspórica; projetos sobre turbantes, trança e outros; resgate de vestimentas e adereços tradicionais africanos; cosmética natural afro (óleos, ervas, beleza); estamparia africana e afrobrasileira; produção audiovisual sobre estética negra; design de joias e bijuterias inspiradas em símbolos africanos.

  • Educação e Formação: oficinas de história e cultura afrobrasileira para escolas e comunidades; cursos e palestras sobre afrocentricidade e afroempreendedorismo; formação em música, dança ou artes plásticas; formação de educadores em história e cultura afrobrasileira; oficinas de culinária afro-brasileira; formação em audiovisual e fotografia negra; residências artísticas em quilombos.

  • Eventos e Festivais: comemorações; seminários e conferências; mostras culturais integradas com música, dança, artesanato e gastronomia; encontros de juventude quilombola; celebrações afrofuturistas; caravanas culturais em comunidades negras.

  • Empreendedorismo e Economia Criativa: Feiras e marketplaces de produtos artesanais; coletivos de empreendedorismo negro; incubadoras de negócios culturais afrocentrados; startups de impacto social negro; cooperativas de mulheres negras; economia circular e sustentável em quilombos; redes de produtores culturais negros.

  • Tecnologia e Inovação: aplicativos e plataformas digitais para difusão da cultura negra; realidade virtual e aumentada para experiências imersivas; jogos digitais com narrativas baseadas em mitologias africanas; inteligência artificial aplicada à preservação da cultura afro; canais e influenciadores digitais negros; plataformas de streaming de conteúdo negro.

  • Pesquisa e Documentação: pesquisas acadêmicas sobre culturas africanas e afrobrasileiras; publicação de estudos e acervos digitais; projetos de mapeamento cultural e etnográfico; arquivos de memória quilombola; pesquisa sobre línguas africanas no Brasil; documentários etnográficos sobre tradições orais; inventários participativos de patrimônio imaterial negro.

  • Audiovisual: produção de curtas, longas, documentários e séries; cinema negro e festivais de cinema afrobrasileiro; coletivos de audiovisual periféricos e quilombolas; produção de videoclipes de artistas negros; distribuição e exibição de obras audiovisuais afrobrasileiras; webseries e conteúdo digital negro.

  • Gastronomia: culinária (acarajé, vatapá, caruru, feijoada, mungunzá, xinxim); oficinas de cozinha ancestral; festivais gastronômicos; pesquisa e registro de receitas tradicionais.

  • Religiosidade e Tradições de Terreiro: candomblé, umbanda, batuque e jurema sagrada; festividades religiosas afrobrasileiras; grupos de tambor de mina, tambor de crioula e irmandades negras; saberes tradicionais: folhas, rezas, cantos e toques; registros e difusão das tradições de terreiro.

  • Patrimônio Imaterial e Memória: inventários de bens culturais afrobrasileiros; celebrações tradicionais: Festa da Boa Morte, Lavagem do Bonfim; registro e salvaguarda de saberes e ofícios tradicionais; memória oral e arquivos de lideranças negras; festas populares afroamazônicas e quilombolas.

  • Museus, Centros e Memória: museus afrobrasileiros e da diáspora africana; centros culturais e casas de memória negra; acervos digitais e físicos sobre história e cultura afro; programas educativos.


As iniciativas devem ser realizadas em até 12 meses. A planilha orçamentária apresentada na inscrição pode prever apenas o pagamento de despesas de custeio, como prestação de serviços; locação de bens; remuneração de equipe com respectivos encargos; diárias para cobrir deslocamento, viagem, hospedagem, alimentação, transporte; tributos e tarifas bancárias; assessoria jurídica, serviços contábeis ou assessoria de gestão; alimentação para a equipe de trabalho para a comunidade em que ocorre a execução da ação cultural; assessoria de comunicação; manutenção de espaços; entre outras.


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