11º Festival de Dança foi um manifesto pela arte de Itacaré

Em um ano sem apoios financeiros públicos ou privados relevantes, o 11º Festival de Dança de Itacaré conseguiu unir vozes e movimentos em prol da arte em nossa cidade.

Entre os dias 10 e 12 de novembro, a programação - mesmo enxuta, dentro das possibilidades e muito voluntarismo - demonstrou a capacidade de fomentar trocas amorosas entre artistas e a comunidade, principalmente a do Porto de Trás.

A oficina "Da Totalidade ao Vamos pra Costa?" trouxe a importância da comunicação corporal e atraiu a atenção de quem circulava pela Praia da Concha. O lançamento do espetáculo "Samba que Soma" foi outro momento relevante, onde o Porto de Trás mostrou sua musicalidade e dança que representam a luta de quilombolas.

E o encerramento, com a apresentação do ManiFestival, reforçou o respeito e reconhecimento nacional e internacional que o festival possui. São posicionamentos fortes de artistas, produtores e público que demonstram o alto nível de credibilidade e de relações apaixonadas com o evento - que precisa ser visto pela gestão pública como uma manifestação cultural essencial para o nosso município, estado e país.

O Instituto Tijuipe parabeniza a organização do 11º Festival de Dança de Itacaré, na pessoa da coordenadora e curadora Verusya Correia, e toda a comunidade do Porto de Trás que se engaja, se joga, para garantir a realização de tão importante evento.

E que venha a 12ª edição em 2024, sempre na primeira quinzena de novembro, de forma completa, com muitas apresentações maravilhosas. Contem com o apoio efetivo do Instituto Tijuipe!